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sexta-feira, 15 de julho de 2011

SUCESSÃO EM EMPRESAS FAMILIARES

A sucessão costuma representar uma fase difícil na vida das empresas familiares, já que transfere o poder e o capital para a nova geração.
É muito comum nesse momento surgirem conflitos entre os familiares envolvidos que até então não existiam. Além do que, nem sempre os herdeiros do fundador têm interesse ou capacidade técnica para gerir o negócio. Com isso, muitas empresas familiares têm enfrentado dificuldades de continuidade, sendo grande o número de empresas que sofrem prejuízos irreparáveis, levadas muitas vezes à falência, justamente nessa fase de transição.
Para evitar todos esses problemas é de suma importância que a sociedade faça um planejamento de todo o processo de sucessão, independentemente de seu porte ou ramo de atividade, pois deixar a sucessão (que é inevitável) transcorrer naturalmente é um risco desnecessário para os negócios nos dias de hoje. Como se sabe, na maioria das vezes as partes envolvidas estão, diante de uma perda, abaladas emocionalmente, sem a racionalidade necessária para as estratégias da empresa.
As ações preventivas, trabalhadas em conjunto pelo fundador, sucessores e funcionários, facilitam bastante o processo de sucessão das empresas familiares, pois o fundador mantém sua capacidade física e mental para o trabalho, pode transmitir aos sucessores exatamente qual o conceito da empresa e o que é importante a ser preservado, além de possibilitar as partes a assumirem suas responsabilidades e a se comprometerem com o futuro da empresa.
É importante ressaltar que planejar a sucessão da empresa não significa o fim da carreira do seu fundador. O intuito dessas ações preventivas, na verdade, é preservar o patrimônio conquistado ao longo do tempo, da forma almejada pelo próprio fundador e titular do patrimônio, da forma mais tranqüila possível, sem conflitos que acabam beneficiando somente seus concorrentes.
No entanto, não existe um único padrão de planejamento sucessório para qualquer tipo de empresa familiar. Cada empresa deve ter seu planejamento próprio. Daí a importância de contratar um profissional que, visando atrelar à redução de custos a perenidade da empresa familiar, poderá contribuir no diálogo entre o fundador e o sucessor; analisar todos os aspectos jurídicos; e, posteriormente, traçar um plano de acordo com as características da empresa, dos sócios e dos herdeiros.
Enfim, trabalhar seriamente não é suficiente para garantir a preservação da empresa. Se faz necessário planejar, ter coragem de tomar algumas medidas preventivas, permitidas pelo nosso ordenamento jurídico, para evitar que a sucessão de empresa familiar ocorra com o falecimento do fundador, que, além de mais onerosa para os herdeiros, gera grandes conflitos entre os familiares envolvidos, colocando em risco todo o patrimônio conquistado pelo fundador.

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